segunda-feira, 21 de setembro de 2009

DIALETOS REGIONAIS

Estudando o TP 1 - Linguagem e cultura, discutimos sobre variações lingüísticas, textos, intertextualidade, gramática, arte e literatura. Ao final realizamos atividades referentes a dialetos e registros, como trabalhar com estes em sala de aula. Os cursistas produziram um pequeno dicionário de alguns dialetos utilizados em sua região.


Bom Jesus
  1. Adeus, como vai - Cumprimento
  2. Agasalhar - Ordenar, organizar
  3. Ah! Divera  - Confirmação / lembrança
  4. Barruada -  Batida
  5. Cabuleté-  Rapaz
  6. Calundu - Zanga
  7. Coque-  Bater na cabeça
  8. Danação - Traquinagem
  9. Escambiochado-  Quebrado
  10. Frangote - Rapaz jovem
  11. Gomoso- Mingau (alimento para criança)
  12. Inceguerado - Viciado
  13. Muquiado - Queimado
  14. Mió-  Melhor
  15. Pichain - Cabelo ruim
  16. Pipo-  Chupeta
  17. Pivida - Criança
  18. Safanão-  Tapa, empurrão
  19. Trancar-  Desligar
  20. Tranqueira-  Objetos em geral
  21. Tamborete-  Cadeira sem encosto
  22. Taco-  Pedaço
Cristino Castro
  1. Caminhadeira - Diarreia
  2. Escapar fedendo-  Livrar-se do perigo
  3. Não dar um pio-  Ficar calado
  4. Calundu - Zangado
  5. Frusuê - Confusão, briga
  6. Carne de pescoço-  Pessoa que quer as coisas de seu jeito
  7. Ver alma de bigode - Ficar em situação dificil
  8. Buchuda, prenha-  Grávida
  9. Impistiada - Pessoa magra, doente
  10. Malamanhado - Desarrumado
  11. Cuspir no chão - Para a pessoa ser rápido
  12. Dá o tapa e esconde a unha -Pessoa fingida
  13. Trempe - Três pedras para acender fogo
  14. Escroto-  Pessoa difícil ruim
  15. Espuletada / espivitada - Pessoa desnibida
  16. Mão de taca -  Surra
  17. Tomar banho de insope-  Tomar banho com pouca água

Palmeira /Santa Luz

  1. Adjitório - Ajuda
  2. Caché - Comprimido
  3. Currulepa-  Sandália
  4. Engembrada - Doente da coluna
  5. Grude-  Sujeira
  6. Lavar os trens - Lavar a louça
  7. Peleja -  Trabalho
  8. Puluchiado-  Falar engraçado
  9. Quebrar a tigela - 1ª menstruação
  10. Quebrar o cabaço - Perder a virgindade
  11. Rêra -  Diarreia
  12. Zidora - Cama de reio



Redenção

  1. Aí deu rui  - Se negar a fazer algo
  2. Ariquita - Rapidez
  3. Ariziar -Falar besteira
  4. Bidongo - Caroço, enfermidade
  5. Cangote-  Parte do corpo que representa meio de transporte
  6. É d’hoje-  Faz tempo
  7. Escambichado - Ato exaustiva
  8. É o belo - Ironia sobre a feiúra de alguém
  9. Encanfifafo -  Diz-se daquele que insiste na mesma coisa
  10. Esprivitado - Pessoa apressada
  11. Estrupiado-  Cansado
  12. Furdunço - Bagunça
  13. Grude - Sujo, sujeira
  14. Intica - Insulto
  15. Jereba - Mata
  16. Licute - Namoro pegajoso
  17. Labrocheiro - Gente que tudo que faz é mal feito
  18. Labuta - Trabalho do dia a dia
  19. Langãe - Carne minguada, pouca
  20. Me cega - Que representa vergonha
  21. Miá cara racha  - Passar vergonha
  22. Munturo - Lixo ao redor de casa
  23. Venta -  Nariz

COLHENDO OS FRUTOS DO GESTAR II



quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Somos artesãos de pessoas

Para fazermos um objeto cerâmico, um vaso, por exemplo, usamos de muitos artifícios que vão desde a seleção do material necessário da escolha do barro à sua etapa final que é quando o mesmo é assado, por isso, seguimos um método que deve obedecer a um determinado procedimento: a qualidade e quantidade da argila, a forma do objeto, a sua espessura, a sua capacidade e por fim em que temperatura deve ser assado. E nesse trabalho devemos ter bastante cuidado para que esse objeto possa ao seu término ser de qualidade para o uso pessoal ou para o comércio como acontece na maioria das vezes quando se trata do artesanato.
Na escola também somos artesãos: a nós como educadores compete a árdua, a fatigante, mas a gratifica tarefa de modelar esse objeto – esse objeto que é o aluno, o ser humano, a pessoa. É um sacrifício, podemos pensar assim, é de fato um sacrifício só que ao dizermos isso não nos atentamos para o significado desse vocábulo “trabalho sagrado” (sacro = sagrado) + (ofício = trabalho). Algumas vezes em nossas vidas estamos sacrificando algumas coisas em favor de outras. E na escola, o objeto é muito mais do que um simples objeto, é o produto, é o sujeito.
A escola precisa estar aquecida de técnicas, metodologias, estratégias e deve ser um ambiente propício para o desenvolvimento de habilidades múltiplas. A escola deve ser um ambiente preparado, adequado para receber esse ser – o aluno. No ofício de assarmos um vaso cerâmico muitas vezes precisamos diminuir essa temperatura, puxar mais tições, outras vezes precisamos estar mais atentos, vigilantes, acompanhando a etapa final do processo. É assim também na escola: temos que estar atentos, acender, atiçar para que o produto que se espera seja resistente aos anseios da sociedade e dessa forma estamos despertando valores.
Desde a etapa inicial, aos selecionarmos o material para a confecção do vaso, devemos ter bastante cuidado, pois a insuficiência de um dos ingredientes pode comprometer a eficácia na conclusão desse produto. É certo que ninguém quer produzir um mau produto, porque não quer ter dificuldade ao vendê-lo. Já imaginou se um comerciante teria sucesso em sua venda se usasse desse marketing: “Olha pessoal, estou vendendo esse vaso que foi feito por mim, mas ele não é muito bom, faltou a seleção adequada do barro, eu não tive cuidado ao modelá-lo, sua borda está meio torta, ele não está bem assado é possível que ele quebre numa primeira queda”. Gostaríamos de dizer assim com nossos produtos nossos alunos? Admitimos que falhamos na adequação de nossas metodologias? Ou seria que s[o colocamos a culpa na lenha que faltou, o forno mau feito, a falta de material, o sistema, a escola?
Somos por isso, artesãos de pessoas, somos gestores de pessoas, somos lenhas, somos tições, devemos estar acessos e aquecer o forno para que esse vaso possa ser durável, resistente e não se quebre em nenhuma queda e que qualquer comprador possa ter interesse em adquiri-lo e dessa forma nós vendedores, possamos nos orgulhar no nosso ofício.

Edivaldo Borges
Professor cursista
Redenção do Gurguéia - Piauí - Brasil

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Produção Professores Cursistas

O despertar do aprender
Entre o professor e o tutor / o Gestar II iniciou
Aos 28 de abril / o curso começou
Muitos são os gêneros literários / todos fáceis de aprender
Por isso venha você / as atividades do Gestar desenvolver
No primeiro encontro aprendemos / sobre os vários gêneros
Você deve ficar ligado / para estar sempre antenado
Não dar para cochilar no curso / pois é muito animado
Pessoas de mente formada / conhecedora da arte literária
É preciso compromisso / para execer com responsabilidade
Um curso excelente e importante / para nós e a sociedade
Para ser feliz / o essencial nós temos
O amor e o carinho / que em nossas salas aplicaremos
E desde então o conhecimento / não para de acontecer
E isso só nos faz engrandecer / alguns meses se passou
Nosso conhecimento só aumentou / não posso parar agora
Pois tenho muito a aprender
Carolina Folha de Miranda Neta
Redençaõ do Gurguéia - Piauí - Brasi
O DESPERTAR
Queremos contar / aqui registrar
O nosso pensar / sobre o nosso GESTAR
Veio para animar / também despertar
Como trabalhar / sem mesmo cansar
Não sei me expressar / preciso confessar
O nosso Gestar veio pra animar / e assim programar
Como trabalhar / e os alunos avançar
E mais estudar / sem mesmo cansar
Temos que lutar / pra nuncar cansar
Nem mesmo faltar / pois além do Gestar
Temos que trabalhar / e a nossa lida enfrentar
Para nunca falhar / no nosso Gestar
Veio animar / veio realizar
Veio garantir / estima subir
E o estudo curtir / dificuldades suprir
Professores aqui / veio conseguir
Dificuldades suprir / e depois progredir
E assim avançar / também melhorar
O nosso trabalho / com esse Gestar
Hulda Nogueira
Bom Jesus - Piauí - Brasil
Professores de Redenção, participando do Gestar II
Nesses versos vou mostrar / com bastante empolgação
A importância do Gestar / nessa continuada formação
Tipologia textual / muito se discute aqui
Pra compreender e interpretar / e vários textos produzir
Conhecimento nunca pesa, só soma / com Lucirene aprendi
Trabalhar com vários textos / ensinou-me antes Iraci
E o universo da leirura / quando me ensinou literatura
Foi a mestra Orteni
Não é nem um enigma / na língua portuguesa viajar
Aprendemos com Benigna / variedades, dialetos, regionalismo
Quando canta sem falar / Demo, Bechara, vários autores
A mestra Calu está sempre a citar / quando orienta os professores
Suas práticas melhorar
Delaíce se apresenta aqui / para possibilidades mostrar
Quando num texto inferir / nossos alunos buscar
Ah! Sou Edivaldo, de mim nao esqueci
Versos tortos, gosto de apreciar / para aprender e me divertir
Essa é a turma de Redenção / lutadora, incansável, de informação sedenta
Busca sempre a constante formação / pra na sala fazer a diferença
Seja o Gestar ou outros cursos / que se venha oferecer
Estamos sempre atentos / para novos horizontes aprender
Aos nossos amigos agradecemos / nossas colegas de Bom Jesus
À Animércia a professora / que através do curso nos conduz
Que Deus abençoe a nossa turma / e na educação nasca uma nova Luz!
Edivaldo Borges
Redenção do Gurguéia - Piauí - Brasil
Vida de Professor
Caros colegas e professores / eu gostaria de lhes falar
Que equipe ousada / criou o GESTAR?
Tem sombra no MEC e PDE / Gestar II vem sacudir, veio abalar
A monotonia das aulas de português / de todo o Brasil veio acabar
Fazer professor aluno é sempre aprender
Viagens vai e vem, mas faz todo mundo crescer
Do Iapoque ao Chuí faz "nego" se estremecer
A turma de Redenção é corajosa
No vai e vem dos três turnos, sempre acha brexa
Pois com a criatividade e auxílio de Animércia vem sempre um alerta
O Gestar é coisa fina, rebuscado e atual
Nas entrelinhas, se ver claramente Angela Kleiman
Ana Maria Kaufma e Lucia Brownw e outros maiorais
Com essa gente toda / com os colegas, criança e jovens
Professora Animércia, estamos querendo mais
Embalada pela tipologia textual
Discurso linguístico e funções da linguagem quero estar
Ah! Ah! Será! onde vamos parar?
Iraci Fonseca Lemos Duarte
Redenção do Gurguéia - Piauí - Brasil
Formação do Gestar II
Buscam sempre inovar;
Pra melhorar a educação,
É preciso acreditar;

Métodos novos sempre usar,
Repensando a nossa prática
Para o ensino melhorar,
Essa é a melhor tática.

Dessa forma o Gestar,
Surge como alternativa,
Para nos direcionar
Na educação, a nossa lida.

É Bom Jesus e Redenção
De quinze em quinze dias,
Juntos nessa formação.
Numa mesma sintonia.

Animércia é a instrutora
Usa métodos inovadores;
Pois com essa professora
Sairemos daqui doutores.

Pode ser chato, cansativo,
Que sabemos tudo, pensamos
Mas será como incentivo,
Que nesse curso estamos.

Meus amigos de curso,
Muitas coisas já aprendemos,
E durante esse percurso:
Muitas atividades teremos.
Benígna Ferreira de Sousa
Redenção do Gurguéia - Piauí - Brasi
O professor atual
O mestre dedicado e sábio / desde cedo começa a labutar
Para adolescente e criança / aprenderem com muita luta
Que nesta vida há esperança / se a escolaridade não é curta
Porém não só de um depende / que o aprendizado aconteça
O Gestar II veio auxiliar / e a família que compareça
acompanhando a vida escolar / e passar de ano, o filho mereça
O Gestar II é um caminho / para o professor seguir
A professora Animércia / está na frente a conduzir
Com atividadesa sem inércia / para o aluno progredir
O professor bitolado / que só escreve a lição
O aluno deve só copiar / mesmo que só escreve borrão
Esse professor precisa do Gestar / para mudar de opinião
O aluno precisa de incentivo / e a aula não pode ser chata
O Gestar II tem oficina / o professor usa até sucata
Seu trabalho sai da rotina / com aula boa e barata
Hoje em dia, o acesso é rápido / com máquina da última geração
Se o professor fica parado / sem buscar informação
Vai ficar ultrapassado / e da internet leva arrastão
Solene Arnaldo Fonseca
Bom Jesus - Piauí - Brasil





Desafio em cordel
Os professores de Redenção / vieram em grande missão
capacitar no GESTAR / com muita dedicação
Pra melhorar suas práticas / na área da educação
A leitura e a escrita / vão ser feitas todo dia
Discutindo e debatendo / pois na escola tudo se cria
Depois na vida real / não será uma utopia?
Os cursistas do Gestar / estão aqui para mudar
Reunindo quinzenalmente / para em suas escolas trabalhar
Trocando experiências / e na sala de aula atuar
Animércia professora / dedicada e competente
Sua meta é a formação / será grande a sua missão
Seu maior sonho é: / provocar uma revolução
Podemos aqui dizer / professor é bicho teimoso
Corre daqui corre de lá / não sobra nem pra viajar
Também com o salário que ganha / é até para se envergonhar
Falando em teimosia / sete são os de Redenção
Edivaldo, Calu e Orteni / com certeza vão agir
Lucirene e Iraci o que vão exigir? / Delaice e Benigna será que vão cumprir?
Aqui vou encerrando / este meu simples repente
É um resgate de nossa gente / que lida sofre e sente
Por vezes cansados da mente / Mas vem uma voz que diz: TENTE!
Delaíce Fonseca Guerra Fernandes
Redenção do Gurguéia - Piauí - Brasil
GESTAR II - A redenção
Agora, caros leitores /prestem muita atenção
Depois de tantos dissabores / na área da educação
Descidiram os administradores / apostar em capacitação
Antes era reciclagem / um termo muito prolixo
Agora essa linguagem só se refere ao lixo / a moda agora é capacitar
Para a classe valorizar
Nessa rima segue o GESTAR / curso de Língua Portuguesa
Dentre tantas a se formar / esta pertence a nobreza
Mas o que tem a conquistar / além de paixão e beleza
O GESTAR é a atualização / dos saberes dos profissionais
Programa com base de formação / nos parâmetros nacionais
Qualidade por meio de ação / estratégias e atividades presenciais
Ao professor e ao aluno atual / a capacidade de intervenção
Sobre a realidade sociocultural /coordenado pelo formador
Melhora o processo ensino-aprendizagem / agora com uma nova roupagem
A competência comunicativa / facilita o trabalho com o texto
Torna a aula mais interativa / ministrada nesse contexto
O GESTAR não é só uma esperança / mas comprovadamente uma mudança
No ofício do magistério / profissão muito estressante
Desvalorização - um despautério / situação física - decepcionante
Para o cursista não é mistério / o GESTAR foi um calmante
Aplicaremos este curso / com conhecimento e estrutura
Com produção, nesse percurso / e nas belas linhas da leitura
Pois é com bom salário e capacitação / que há qualidade em educação
Encerro aqui o meu cordel / sobre a trajetória dessa missão
E que acende as lamparinas / dos governantes em ação
Colocando um pouco de mel / na mais sublime profissão
Lucirene Fernandes
Rendenção do Gurguéia - Piauí - Brasil